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CD / DVD

Procurando prestigiar e divulgar os artistas da nossa terra, listamos abaixo alguns dos melhores CD/DVD produzidos no estado. A relação está em ordem de lançamento:

ITINERÁRIO MUSICAL DO NORDESTE - A poesia sonora dos cultos afro-brasileiros, além de bandas de pífanos, ciranda, coco de embolada, aboio e reisado nordestinos estão reunidas nesta coletânea de dez discos. Completam o box registros de tambores de crioula, maneiro-pau, incelência, guerreiro, histórias e cantigas coletadas em sete Estados. Na passagem pela Paraíba, foram visitadas cidades como Campina Grande, Sapé, Cajazeiras e Patos, além da capital onde foram gravadas as disputas de repente entre Otacílio Batista e Oliveira de Panelas. Artistas paraibanos também apareceram na gravação do disco oito, de Maneiro-Pau / Coco de Embolada, com Geraldo Mousinho (coco) e Cachimbinho (pandeiro), registrados em Campina Grande. A outra participação paraibana é no álbum de reisados, o sétimo, com uma lista de seis cajazeirenses: José Miguel dos Santos, Joaci de Souza Costa, Olímpio da Silva e José Barros, todos cantores, além de Manuel dos Santos no violão e Antônio Oliveira que canta e toca pandeiro.

MÚSICA DA PARAHYBA -
Fruto do projeto coletivo Fórum da Música, o CD é composto de 20 faixas com estilos variados, que vão do reggae da Abiarap, ao rock indie da Nublado, passando pelo rap com programações incrementadas de Pablo Scobá, até a Orquestra de Berimbaus, do Mestre Naldinho, ou o nordestino progressivo de Zé Viola. Pedro Osmar e Patativa Moog assinam a direção do repertório. O álbum completo também está disponível para download no blog do Fórum Música da Paraíba (http://musicadaparaiba.blogspot.com).

O LAGO MISTERIOSO –
O disco do poeta, cantor e compositor paraibano Junior Cordeiro vem com 16 músicas, todas inéditas e de sua autoria, que retratam o Nordeste mítico e encantado. Os mitos, as lendas, os contos populares e o universo do cordel e dos violeiros repentistas são os ingredientes básicos da obra. Nesse mundo estão presentes caiporas, iaras sedutoras, lagos encantados e grandes botijas enterradas, indicadas por almas penadas. Esse lugar se multiplica em vários outros, onde um homem da cobra passeia pelas feiras, anunciando seu trágico fim frente à loucura da pós-modernidade globalizante. Esta, por sua vez, aterroriza um indivíduo que se transforma num eremita, que prefere se enfurnar a ter que conviver com a correria atual. Esse enredo recheado por elementos marcantes do imaginário coletivo nordestino é o mote de "O Lago Misterioso".

RIMA É SOM - O novo CD do cordelista paraibano Francisco Diniz é um misto de cordel, forró pé-de-serra e mpb. O trabalho faz menção à cultura popular e aos ritmos regionais com instrumentais de violão, sanfona, zabumba, triângulo, pífano e pandeiro. O objetivo é divulgar a música reverenciando aspectos melódicos do nordestino, a poesia popular e a literatura de cordel. O disco reúne 13 composições de xote, baião, maracatu e ritmos regionais, além da música Vamos tomar café, gravada em estilo da música espanhola, onde observamos o uso de castanholas e de instrumentos de sopro. Enquanto os escritores de cordel preferem publicar seus folhetos mantendo a rima das palavras conforme são escritas: cordel, papel, carretel; paz, faz, capataz; depois, bois, dois etc.. , em “Rima é som”, música que dá nome ao disco, o autor faz uma reflexão sobre a percepção de que a rima é aquela que dá importância ao som das palavras pronunciadas pela grande maioria da população. No CD, Francisco Diniz, que toca violão e pandeiro, tem parcerias com Valentim Quaresma, Fabiano Gonçalves e Antõin das Bestas. A zabumba é de Lauro Brasileiro, os vocais são das Flores Belas – com regência de Sadraque Barreto – e os arranjos, produção e instrumentação são de Aurélio Beltrão.

ANTES QUE O MUNDO SE ACABE - Este é o título do primeiro DVD do forrozeiro Biliu de Campina. Com mais de 20 anos de carreira, sempre defendendo a cultura nordestina, até no sobrenome rendeu homenagem a sua terra (Biliu de Campina). E como não poderia ser diferente, o repertório é composto por muito forró, onde Biliu faz homenagem a Jackson do Pandeiro. Clássicos como "Sebastiana" e "O Canto da Ema" ilustram o disco. Além disso, tem músicas do grande mestre do coco, Jacinto Silva, Luiz Gonzaga, João Gonçalves, além de composições próprias. Também há participações especiais, como a de Amazan, com quem divide os vocais na música “O Pobre e o Rico”. O trabalho é uma aula de história sobre a nordestinidade brasileira sonorizada com muito forró. Com 20 músicas, traz imagens pré-gravadas em locais distintos de Campina Grande, a exemplo do Calçadão da Cardoso Vieira e Praça da Bandeira no centro da cidade. Alguns artistas campinenses participaram da gravação, com músicas autorais e depoimentos, a exemplo do cantor e compositor Chico César.

PRÁ FICAR NO GRAU - O cantor, compositor e sanfoneiro Amazan lançou este novo CD com composições próprias e de outros compositores nordestinos. Com 16 faixas, ele vem com canções inéditas, algumas de autoria do próprio Amazan. O carro chefe é a música "Prá ficar no grau”, entretanto, ele também se destacam as músicas "Simbora", "O trem do forró grande" e "Tomando as dores". Em "Pra ficar no grau", Amazan manteve o seu estilo, que o tornou um dos ícones da música regional e presença indispensável nas festas juninas do interior. Amazan fez uma homenagem à terra onde se criou, com a música da faixa 12 - "Jardim do Seridó". Ele também transformou em canção um dos poemas famosos de José Laurentino: "Eu, a cama e Nobelina". O CD tem a cara do Nordeste, sendo caracterizado por muito forró, xote e baião. Os traços gonzagueanos podem ser notados em algumas canções. "É um CD para se ouvir e dançar", contou o poeta.

VIOLA DOS ANJOS –
É o nome do CD de Chico Viola, um pernambucano aparaibado (como diz Marco Di Aurélio), que reside em João Pessoa. São 15 poemas de Augusto dos Anjos que viraram melodias com o talento desse artista, como “A árvore da serra”, ‘Psicologia de um vencido’ e ‘Alucinação a beira mar’. Nesta última, Chico dá um nó na ampulheta e proporciona o diálogo entre Augusto com Lia de Itamaracá. Com uma dicção própria, o disco traz uma proposta musical que reafirma o que o poeta diz em palavras e poesia. Sua musicalidade entrelaça as canções, formando um único Eu e construindo a trilha sonora do livro deixado por Augusto dos Anjos. O resultado é que a música de Chico Viola desnuda Augusto dos Anjos.

CHAPÉU DE CROCHÊ
- O novo CD do cantor e compositor paraibano (João Pessoa) Jessé Jel, o quarto de sua carreira, é um autêntico forró pé-de-serra. Vem com 17 músicas, sendo 14 inéditas e três dos seus discos anteriores. Na última faixa, intitulada “Engenho de menino”, de sua autoria em parceria com Osman Matos, o artista rende uma homenagem ao escritor Zé Lins do Rego. O psicanalista Freud também entra na roda do seu repertório, na faixa 4, com “Freud Forrozeiro”. Com formação em Psicologia pela UFPB, Jessé Jel disse que se considera um forrozeiro nordestino nas características urbanas. “Sou um autêntico defensor da nossa música. Não quero entrar na profissão e deixar nossa raiz cultural em segundo plano. Não sou daquele artista que entra na carreira só para faturar, quero defender nossa cultura nordestina. Além de cantor e compositor, tem também o meu lado pedagógico. A minha música tem o lado crítico também”, garante.

MEU CAMINHO:
O CD é o primeiro trabalho musical do paraibano (Areia) Elpídio Ferreira, lançado depois de mais de 50 anos de estrada. Nesse longo caminho já se apresentou com Dominguinhos, Sivuca, Canhoto da Paraíba e outros gênios. Com uma voz que lembra Altemar Dutra, Elpídio manuseia o violão com intimidade e harmonia. Neste disco, ele interpreta canções de Cartola, Ernesto Nazareth, Dilermano Reis e Canhoto da Paraíba, entre outros. Também tem composições próprias, como “Meu Pequeno Braço” (2a faixa), um chorinho em homenagem ao cantor e compositor Rafael Rabello.

“PRANA” - Xisto Medeiros de Sousa é natural de Patos (PB). Contrabaixista, arranjador, compositor e produtor, esse seu álbum é uma excelente oportunidade para mostrar o seu trabalho como cantor. O repertório de “Prana” é constituído de 14 faixas. Além de musicar 'umas coisas' de Cláudia Freire (in memoriam), o CD conta com versos dos amigos-parceiros Lúcio Lins (in memoriam), Pedro Osmar, Acilino Madeira, Astier Basílio, Ronaldo Monte, Hildeberto Barbosa Filho, Edônio Alves, Irani Medeiros (José Lins do Rego, incidental...), Gustavo Moura, Ed Porto, Milton Dornellas e Marcos Fonseca, bem como as participações especiais de artistas e grupos como JP Sax, Quinteto da Paraíba, trio Medeiros, Soraia Bandeira Arthur Maia e Alex Madureira. É um disco intimista (mas feito com toda a tribo) onde Xisto revela-se por inteiro, cantando as saudades e a dor da perda, mas também celebrando o que a vida tem de belo e de absurdo.

O BICHO PEGA – Esse quinto disco do paraibano (Sousa) Chico Salles vem mostrar, mais uma vez, que ele se mantém fiel e intransigente na defesa dos valores musicais nordestinos. “Essas banalidades que têm sido difundidas como sendo forró e música nordestina, não tem consistência para ser continuada, e logo se acaba”, afirma. Por isso, mesmo morando no Rio de Janeiro, continua divulgando o nome da Paraíba no reduto do verdadeiro e bom forró regional. (xote, xaxado, baião, etc.). O repertório, que divide com outros importantes compositores, é dos melhores. O disco abre com o belo baião “Masculina". Também se destacam: a beleza poética e melódica da faixa “Circo das Ilusões” ; “O Bicho Pega”, que dá título ao CD; o xote romântico “Como Alcançar uma Estrela”; o samba à moda carioca “Não Vá Fazer”; “Forró do Sapateiro” (de Petrúcio Amorim, bem apropriado para os arrasta-pés nordestinos); "Forró do Apagão" (de Maciel Melo); "Cumeeira de Aroeira Lá da Casa Grande" (poesia sertaneja de Jessier Quirino); e “Não Vem que Não Tem”, além de “Pedala, Seleção” (faixa bônus, encaixada de olho no lance da Copa do Mundo). Juntando o canto ao ofício de cordelista, o artista também entoa textos de sua lavra musicados por Adelson Vianna (que encaixou os versos de “Bala Perdida” no compasso do baião) e João Lyra (“Caminhos do Brasil”, bem próximo do estilo dos repentistas). O “CD” conta, ainda, com a participação especial de Raimundo Fagner (na faixa "Forró do Apagão") e de Alfredo Del-Penho (na matuta “Cumeeira de Aroeira Lá da Casa Grande”).

GENIVAL LACERDA CANTA JACKSON DO PANDEIRO - O paraibano (Campina Grande) Genival Lacerda comemora seus 66 anos de carreira fazendo um tributo a Jackson do Pandeiro. Com o lançamento do CD “Genival Lacerda Canta Jackson do Pandeiro”, que é composto exclusivamente com canções do repertório de Jackson, “Seu Vavá”, como também é conhecido, presta uma homenagem aquele artista de Alagoa Grande. O repertório do CD vem com clássicos como: “O Canto da Ema” (Alventino Cavalcanti/Ayreds Viana/João do Vale), “Cantiga do Sapo”, Pot-pourri “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), “Vou buscar Maria”, “Forró em Limoeiro” (Edgar Ferreira), “Forró em Caruaru” (Zé Dantas), “Rosa” (Rui de Moraes e Silva), “Falso Toureiro” (José Gomes/Heleno Clemente), “Baião do Bambolê” (Almira Castilho/Antonio Barros), “Secretária do Diabo” (Osvaldo Oliveira/Reinaldo Costa) – Pot-porri: “Forró de Zé Lagoa” (Rosil Cavalcanti), “Na base da Chinela” (Rosil Cavalcanti/Jackson do Pandeiro), “Um a um” (Edgar Ferreira), “Mané Gardino” (Ary Monteiro/Elias Soares), “Forró em Surubin” (José Batista/Antonio Barros), “Como tem Zé na Paraíba” e “Forró na Gafieira” (Rosil Cavalcanti). Vale a pena adquirir.

LUA BONITA - O cantor e compositor paraibano Zé do Norte assina a trilha do filme O Cangaceiro, (1953) de Lima Barreto, e de sucessos como “Mulher Rendeira”, “Sodade, meu bem sodade” e muitos outros. Mas, infelizmente, ele não é tão lembrado hoje em dia. Mas se depender de Socorro Lira, isso vai mudar, com o lançamento do quarto volume da coleção Memória Musical da Paraíba, cujo título é Lua Bonita (independente, distribuição Tratore), disco em homenagem a Zé do Norte. O trabalho vem com 12 faixas e traz convidados especiais, como Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Zé da Flauta, Sandra Belê e ChicoCorrea. Uma convidada mais do que especial é Vanja Orico, atriz e cantora que participou do filme O Cangaceiro. Ela canta com Socorro Lira na faixa “Sodade, Meu Bem, Sodade”. Com Elba, o dueto é em “Flor do Campo” e Geraldo Azevedo divide os vocais com Lira em Lua Bonita. O CD chama a atenção, com o resultado final da amplitude musical de Zé do Norte, o que conferiu ao disco algo já comum à trajetória de Socorro Lira: o ecletismo, baseado nos ritmos e estilos tradicionais de nossa música. Nele há de tudo: coco, maxixe, xote, macumba, toada, carimbó, choro.

VALE A PENA VIR DO OVO – Este é segundo CD do cantor e compositor pernambucano de nascença (Olinda) e de coração paraibano, José Trovão de Melo Junior, mais conhecido como Zé Trovão. “Vale a Pena Vir do Ovo - Música para Chocar” vem repleto de trocadilho. E não é só o título. Nas letras, e nos nomes das canções também, como por exemplos: “Volta por rima”, “Nem por cima do meu cadastro”, “Coisa Olinda”, “Fardado ao Sucesso”, “Ópio aí oh!”. São onze faixas, todas de sua autoria. A melhor do repertório é a que dá título ao disco, “Vale a Pena vir do ovo”, cujo subtítulo é “opereta nordestina”. Com uma melodia cadenciada, embala versos que mais lembram uma crônica, uma fábula. Tem ainda a música “Forasteiro”, classificada na primeira fase do Festival Nacional de Música da ARPUB. As demais, em geral, são músicas consideradas de alto nível em qualidade de melodias e criatividade nas letras, ora polêmicas e outras repletas de lirismo. O trabalho foi lançado no Rio de Janeiro, onde Zé Trovão passou uma temporada fazendo apresentações e divulgando o CD, além de fazer contatos com artistas, como Chico Buarque, Alceu Valença e Luiz Melodia. Ele também avisa que está recebendo incentivo da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro e rádio MEC. O CD já pode ser conferido pelos paraibanos.

NA BATIDA DA CANCELA – Nascido no Sertão pernambucano, na cidade de Moxotó, Bira Delgado, conhecido como “Professor Bira”, mora há 35 anos em João Pessoa e já adotou a Paraíba como pátria. E depois de muitos anos por trás dos palcos, fomentando a cultura nordestina e participando em discos de amigos, Bira Delgado, solta a voz. E num disco genuinamente de forró. Nele, há participações ilustres, como Maciel Melo, Biliu de Campina e Bebé de Natércio. A faixa de abertura, "Chovendo Sinceridade", um dueto com Maciel Melo, autor da canção, é um dos melhores momentos do CD. Bira também gravou “A Letra I”, um baião excelente da dupla Zé Dantas e Luiz Gonzaga e “Cantiga do Vem Vem”, composição de Zé Marcolino, um gênio da música popular nordestina. Outro grande destaque do disco é a poesia. Em quase todas as faixas são precedidas por poemas.

TOCANDO CAMPAINHA –
Com um rico repertório que passa por diversos gêneros da música brasileira (xote, bolero, samba, baladas...) e 11 faixas inéditas, o disco é o segundo da carreira do cantor e compositor paraibano (João Pessoa) Dida Fialho. Todas as canções são de sua autoria com parceiros novos e antigos como Gilvan de Brito, Virgínia Lombardi, Gilberto Nascimento, Alberto Arcela, Saulo Mendonça, Paulo Vinícius e Ricardo Anísio. “O título está ligado à sonoridade da campainha, ao toque físico, ao se tocar quanto a algumas coisas do mundo. O toque de alerta para os rumos das relações humanas, das relações do homem com a natureza”, explicou o artista. “Cada faixa do CD está carregada de sentimento e de minhas influências passadas, finaliza Fialho. “Tocando Campaninha” conta com as participações especiais de Gilvan de Brito e Alberto Arcela como letristas, a poesia de Virgínia Lombardi, o sax de Costinha e a voz de Anay Claro, além de Diana Miranda, Soraya Bandeira e Paulo Vinícius. Trata-se, enfim, de um trabalho maduro, criativo e cheio de personalidade, bem próprios do inquieto Dida Fialho, que também se mostra muito competente nas interpretações.

HÁ BRAÇOS – Nascido em Itabaiana, Adeildo Vieira lançou o primeiro CD da carreira em 2000, com o título "Diário de Bordo". Já o primeiro DVD, "Chega Junto", foi lançado em 2008. “Há Braços” é o título do novo CD do artista, que não assume nenhum rótulo como “reggeiro”, “roqueiro” ou “sambista”. E é verdade. O disco tem 14 faixas onde ele transita entre ritmos diversos, sem perder a unidade e a coerência que norteia sua carreira. “O que dá unidade ao meu trabalho é o jeito de fazer a música e não o ritmo que ela sugere. Agora, o que realmente eu insisto em manter no meu trabalho é a canção brasileira, através de suas estruturas”, comenta. São músicas e letras belíssimas, carregadas de sentimentos e emoções, que falam da condição humana e celebram a vida. “Há Braços” também tem parcerias com poetas como Ronaldo Monte ("Naus e Nada") , Águia Mendes ("Autoestima") e o saudoso Lúcio Lins ("Intervalo das Águas"), que marcam fortemente a obra de Adeildo.

ANTOLOGIA SONORA DA POESIA PARAIBANA – São 29 poetas selecionados e os próprios autores recitam seus poemas, em um registro histórico sem precedentes no Estado. Entre os nomes consagrados estão Sérgio de Castro Pinto, José Nêumanne Pinto e Jomar Morais Souto. Músicos que também enveredam pela poesia, como Chico César e Pedro Osmar. Nomes familiares no cenário poético local, como Hildeberto Barbosa Filho, André Ricardo Aguiar, Edônio Alves, Antônio Mariano e Águia Mendes. Vozes femininas de destaque, como Vitória Lima, Valquíria Lins e Fidélia Cassandra. Jornalistas e críticos como Angélica Lúcio, Astier Basílio, Bráulio Tavares e Marcos Tavares. Destaque também para algumas personalidades que já se foram: Vanildo Brito e Lúcio Lins, cujas vozes foram resgatadas em antigas gravações. Os participantes registraram seus poemas na gravação do CD mediante um tempo pré-determinado. Selecionaram o próprio trabalho e o número de poemas que coubesse nesse tempo. “Não existia ainda uma antologia com a voz dos próprios poetas. É algo para ficar na história”, conta Heriberto Coelho, diretor do Sebo Cultural e organizador da antologia. O CD vem acompanhado de encartes com os poemas e minibiografias e fotos dos autores.

DOBRADOS & VALSAS – O escritor Pedro Marinho tem uma meta: não deixar que o nome do seu sogro, o maestro paraibano (Caiçara) Joaquim Pereira (1910-1993) caia no esquecimento. Para isso, se empenhou pessoalmente na gravação do CD duplo Dobrados & Valsas, O álbum se divide em dois CDs, com 10 composições cada. Os dobrados foram gravados pela Banda do 15º Batalhão de Infantaria, cujo pavilhão de música leva o nome do maestro, e as valsas pelo Grupo Oitavando, dirigido por Marcelo Vilor, responsável pelos arranjos das músicas, junto com Carlos Anísio. Joaquim foi um dos fundadores da Orquestra Sinfônica da Paraíba, vindo a ser o seu segundo regente. “Ele compôs mais de 300 músicas em sua vida, mas não se importava em guardar. Depois de um esforço muito grande, consegui resgatar apenas 50 partituras”, conta Marinho. Dentre as composições, ele destaca o dobrado “Os Flagelados”.

SIMPLES E DIFERENTE – Comemorando 17 anos de carreira, a dupla de cantadores/repentistas “Os Nonatos” lança um material primoroso que batizaram de “Simples e diferente”. Trata-se de um CD e DVD em uma embalagem colorida de cartão em formato de folder, com fotos. Os discos contêm músicas apenas. O DVD ainda traz uns pequenos versos em repente, mas a essência da obra é musical. E o resultado do disco faz jus ao nome. É mesmo simples e diferente e isso não significa que ficou aquém do potencial deles. Pelo contrário! Ótima sonorização e edição competente.. Todas as músicas que compõem os discos são de autoria deles. São dezoito faixas no CD e 24 no DVD. Há apenas uma parceria (nos dois discos): a canção “Um belo jardim de flores”, com Francisco Neto. Os cantadores selecionaram sucessos marcantes para a coletânea do DVD. Estão lá músicas como “Ponto final”, “Casa de campo”, “Sem Céu e sem chão” e “Ponto G”.

AFROBOSSANOVA - Disco de Paulo Moura e Armandinho mostra nova linguagem sonora da música de Jobim e reúne dois grandes instrumentistas que consagram um diálogo entre cordas e sopro que soa bastante revigorante. Para os paraibanos esse CD tem um toque especial, que é o fato de parte dele ter sido gravada na Praça do Povo, do Espaço Cultural. "Esse projeto tem a missão de resgatar a negritude excluída da música brasileira no auge da Bossa Nova", explica Paulo Moura. Merecem atenção as faixas “Falando de Amor”, “Chovendo na Roseira”, “Meditação” e “Surfboard”.

INTERPRETANDO A PARAÍBA – É o quinto trabalho da Orquestra de Violões da Paraíba e um marco na nova fase do grupo. Com direção musical de Rogério Borges, o novo CD possui 11 composições de vários autores paraibanos, a exemplo de Sivuca, Glorinha Gadelha, Vital Farias, Chico César, Lúcio Lins, Canhoto da Paraíba e outros. Conta também com a participação especial das cantoras Maria Juliana e Amanda Cunha; da sanfoneira Lucyane Alves, da flautista Thallyana Barbosa, do violonista Jerônimo Florentino e do percussionista Wagner Santana. Os arranjos audaciosos são de Cyran Costa e Rogério Borges. O encarte do CD é uma bela xilogravura de Francisco Sales Barros. Na opinião do maestro Gladson Carvalho, que escreve no encarte do CD, o trabalho possui um grau de excelência técnica e artística que não deixa a desejar a nenhum grupo de violões de fora do país.

O FORRÓ DA GENTE - Misturando xote, coco, samba, xaxado e baião e preservando a autêntica música nordestina, o cantor e compositor paraibano Massilon Gonzaga lança um novo disco, O Forró da Gente. Nascido em Pombal e professor do curso de Comunicação da UEPB, em Campina Grande, Massilon investe em um forró com linguagem contemporânea, sem se afastar da linha de seus trabalhos anteriores, falando de amor em suas variantes. O CD traz parcerias com Amazan e Abdias do Acordeom. Este é o quinto disco da carreira do cantor, que busca seguir a linha de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Amazan. Para Massilon, a música de Luiz Gonzaga está indubitavelmente presente em tudo que esteja relacionado com o acordeom.

TERRAÇO - O cantor e compositor alagoano Sérgio Túlio (que está radicado há bastante tempo em João Pessoa) concretiza um antigo sonho com o lançamento do seu quinto CD, intitulado “Terraço”, no qual musicou 11 poemas, sendo três de sua autoria e os demais dos poetas populares Oliveira de Panelas e Luiz Gonzaga Bezerra (de Pernambuco), Patativa do Assaré (do Ceará) e do poeta e desembargador José Di Lorenzo Serpa (da Paraíba). Terraço traz no repertório as músicas-poemas "Fruta flor", "Lendário e regresso" (Sérgio Túlio), "Rua 15", "Olhos", "Terraço", "Rua sem rima" e "Cecília Meireles" (José Di Lorenzo Serpa), "Veneno na fonte" (Oliveira de Panelas), "Lição do pinto" (Patativa do Assaré) e "Cocos" (Luiz Gonzaga Bezerra). O CD, que é marcado pela pluralidade dos ritmos, “é como um diamante que a gente vai lapidando ao longo do tempo”, conclui o artista.

MÚSICAS JUNINAS INESQUECÍVEIS - São 12 faixas, mas o disco traz 30 canções. Assim é o novo CD do cantor Novinho da Paraíba. E como o título já diz, apresenta sucessos que já fazem parte da tradição dos festejos juninos. Luiz Gonzaga, Marinês, Zé Marcolino são alguns dos compositores escolhidos. A idéia de Novinho foi simples: reunir em um só CD as músicas que são tocadas durante o São João. “Sempre quis ter em um disco músicas como (Novinho canta) ‘Olha pro céu meu amor’, ‘esse ano eu vou me embora pro sertão’. Meu disco é um resgate cultural dessas músicas que nunca saem de cartaz. É a trilha sonora do São João de todos os anos”.

SOMOS – De autoria do sergipano Paulo Vinicius, que vive na Paraíba há mais de 20 anos, é um disco cheio de personalidade, que traz músicas de compositores como Beto Brito, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Gonzaguinha, Fuba e Hugo Leão. Também mostrando sua veia de compositor, o artista canta três músicas autorais: ‘À deriva’, dele e Dida Fialho; ‘Xote do buraco’ em parceria com Jarbas Mariz; e ‘Blues para Calhetas’, um inspirado encontro musical com Betinho Muniz. “Somos” tem também a música ‘La corrida’, do cantor francês Francis Cabrel, interpretada por Paulo Ditarso, com adaptação e tradução de Paulo Vinícius e Wylka Vidal. Enfim, em “Somos”, Vinícius, com sua foz firme, buscou um encontro musical com os amigos da terra que cantam com ele no disco, a exemplo de Hugo Leão e Geffe Guimarães, Soraia Bandeira, Fabíola Lira, Paulinho Ditarso, Flamarion, Beto Brito e os primos Eudinho e Renata Arruda.

BALAIO DE AMOR – Celebrando seus 30 anos de carreira, a paraibana Elba Ramalho lança um disco de forró. Balaio de Amor, que sai pela Biscoito Fino, é um álbum que, de acordo com a própria Elba, celebra o amor. “Desta vez, eu queria saudar o amor. Fazer um disco que pudesse ser romântico, que pudesse ser popular e pudesse animar o São João de cada pessoa aí do Nordeste”, conta Elba, que emenda: “Porque a música popular é a forma do meu trabalho”. O disco é simples, de raiz. É a voz de Elba, a sanfona de Cezinha (que ainda canta com Elba em “É só você querer”, canção inédita de Nando Cordel), zabumba e triângulo (com um pouco de guitarra, baixo, bateria...). O mestre Dominguinhos dá o ar da graça em “Riso Cristalino”, parceria dele com Climério Ferreira. A cantora ainda resgata o clássico “Não lhe solto mais”, de Antonio Barros e Cecéu.

ZÉ RAMALHO CANTA BOB DYLAN – É o 22º álbum do paraibano Zé Ramalho, em 30 anos de carreira. Lançado pela EMI, esse novo CD/DVD homenageia seu ídolo Bob Dylan, trazendo 11 versões de músicas conhecidas do repertório de Dylan, além da gravação em inglês de “If not for you”, imortalizada na voz do ex-beatle George Harrison, nos anos 1970. Nele, Zé Ramalho assume sem reservas sua porção Robert Zimmerman (nome de batismo de Bob Dylan). São 12 canções de um homem que canta meio falado interpretadas por um outro que também canta meio falado. Mas, mais do que interpretações, Zé Ramalho reescreveu as letras. Fez versões, transformando, por exemplo, “Things have changed” (as coisas mudaram) em “Tá tudo mudando” e “Blowin’ in the wind” (soprando no vento) em “O vento vai responder”.

DEIXA – Conhecida pelo acento pop, Renata Arruda deixou as raízes nordestinas falarem mais alto em seu novo CD, ‘Deixa’. E pela primeira vez, a artista assina todas as canções do CD: duas delas, sozinha. As outras 11 com parceiros variados. Apenas duas vezes, ela repete o companheiro de criação: Lúcia Veríssimo, que também assina a direção artística e de produção do projeto e Bebeto Alvez, que assina outras duas - “Na correnteza” e “Marcas e sinais”.

O VERDADEIRO FORRÓ NORDESTINO – O empresário, escritor, poeta popular e compositor Romeu Lemos lançou este primeiro trabalho de sua autoria : “O Verdadeiro Forró Nordestino - Romeu Lemos e convidados”, onde reúne vários nomes da música paraibana e tem um grande apelo cultural e social. Com uma ilustração de Clóvis Junior, um dos mais respeitados artistas plásticos do Brasil, o álbum musical apresenta 10 faixas de autoria do próprio Romeu Lemos. Apenas duas canções foram feitas em parceria com Antonio Barros. O referido CD tem a colaboração de Lis Albuquerque, Beto Brito, Ramon (Ala Ursa), Laerson Alves, Nathalie de Lima, Adriano (Bereguedê), Betinho Muniz, Betinho Feliciano e Lucy (do grupo Clã Brasil).

FRANCISCO FORRÓ Y FREVO – É o nome do sétimo disco do cantor e compositor paraibano Chico César, que investe, como o próprio nome já antecipa, nos ritmos mais populares do Nordeste. Este novo trabalho traz de volta o Chico César da dança e do ritmo popular. Neste álbum, Chico César continua apresentando um repertório autoral, e desta vez inédito, com apenas uma regravação, a "Marcha da Cueca", do já falecido e também paraibano Livardo Alves ("Eu mato, eu mato quem roubou minha cueca pra fazer pano de prato...). O CD traz 14 faixas, todas de sua autoria. Na faixa três, única regravação no disco, além de fazer uma homenagem ao mestre paraibano Livardo Alves, Chico César apresenta ainda uma participação especial de Claudionor Germano. Eis os nomes das novas músicas de Chico César: "Girassol", "Feriado", "Comer ou não Comer", "Humanequim", "Dentro", "Abaeté, Abaiacu e Namorado", "Deus me proteja", "Armando", "Zabé", "Solto na buraqueira", "Ociosa", "Eletrônica" e "Pelado", que tem participação de Armandinho.

SOFORRÓ – É o nome do CD - Coletânea com o melhor do forró paraibano, lançado pela Sociedade dos Forrozeiros da Paraíba (Soforró-PB), uma entidade sem fins lucrativos que objetiva, de um modo geral, promover e divulgar o forró pé-de-serra, ampliando os valores culturais da música nordestina. O disco, com 28 faixas de cantores e compositores paraibanos promete invadir as festas juninas deste ano e traz vários xotes, baião e até marchinhas. Vale a pena conferir.

DOM CRISTALINO - Com o CD “Dom Cristalino”, o cantor Flávio José emplaca novos sucessos para o repertório junino. Sua voz e sanfona estão presentes no autêntico forró pé-de-serra das canções: “Pra que dividir” (Marquinhos Maraial e Edu Luppa), “Minha Mãe”, “Fuxico”, “O Rei da Garrafa” (de Flávio Leandro), “Dom Cristalino”, “A Fôrça da Paixão” (ambas de Pinto do Acordeon), “dança da Vida” (Aechieta Dali), “Vá Embora” e “Juntando os Troços” (Dorgival Dantas, “A Ponteira e o Pião” (Maciel Melo), “Linha Cigana” (Miguel Marcondes), “O Meu Direito” (Dom Fontinele), “O Rei da Garrafa” (Flávio Leandro). O artista é reconhecido como forrozeiro titular da primeira escalação da atual música nordestina, marcando passo ao lado de Dominguinhos, Jorge de Altinho, Alcimar Monteiro, entre outros.

COLCHA DE RETALHOS - O grupo “AS BASTIANAS” está fazendo 8 anos de carreira e, para comemorar a data, lançou seu segundo CD Intitulado “Colcha de Retalhos”. Este novo trabalho busca privilegiar a música de raiz nordestina e tem de tudo um pouco, como ciranda, coco e maracatu por exemplos, e conta com participações especiais de Dominguinhos, Biliu de Campina, Cátia de França, Escurinho, Marcelo Macedo e Clã Brasil. Vale a pena ouvir.

AS LIRAS PEDEM SOCORRO – De autoria da compositora paraibana Socorro Lira, esse CD trás 1l faixas, sendo 10 de sua autoria e 1 de domínio público. A exemplo dos seus anteriores, o disco também contempla gêneros característicos do Nordeste, como cantoria, baião, xote, toada e cantigas. Conta ainda com as participações de Vidal França (alguns arranjos), Ana Elisa Colomar (sopro e violoncelo), Mazé Pinheiro (vocal e percussão), Kátia Teixeira (rabeca) Ayrton Munhagnini (contra-baixo) e Olívio Filho (sanfona).

ODECASA – “Apenas Viver” é o titulo do primeiro DVD lançado pelo grupo paraibano ODECASA, formado em 2004 e composto por Henrique Peixe (voz, violão e clarinete), Daniel Mesquita (violão e voz), Daniel Pina (baixo e voz) e Junior Punk (bateria e percussão). O DVD conta com 10 composições autorais inéditas, além de depoimentos de pessoas importantes na formação do grupo. As músicas têm os estilos popular e regional.

O GARGALHAR DA INVERNADA – Lançado em agosto/2007, é o CD do compositor Milton Dornellas, um carioca que há mais de 30 anos mora e produz discos em João Pessoa (já tendo 12 discos gravados). Inspirado na obra de Guimarães Rosa, o disco “é a experiência urbana, de viver na cidade e a rural do texto de Guimarães Rosa. São composições fortes, contemporâneas, mesclando linguagens/música popular tradicional, com pegadas firmes de guitarras, percussões e programações sintéticas”, diz o cantor. As canções do CD já podem ser ouvidas na Internet, através do site www.miltondornellas.com.br

ELEONORA FALCONE – A cantora e compositora paraibana (João Pessoa) lança seu novo CD intitulado “Eu Tenho Um Pedaço De Sol Que Guardo Comigo Desde Menina”. Gravado aqui na capital, o disco de gênero MPB traz, em suas 10 faixas, canções inéditas da artista e de seus parceiros. São elas: ‘Carta de amor’ (Eleonora Falcone e Lúcio Lins), ‘Muxarabi’ (Eleonora Falcone), ‘Nome na areia’ (Paulo Ró e Águia Mendes), ‘O Homem com cheiro de mar’ (Eleonora Falcone e Val Velloso), ‘Nunca é pra sempre’ (Adeildo Vieira), ‘Sol de só’ (Eleonora Falcone e Walter Galvão), ‘Passará’ (Pedro Osmar e Paulo Ró), ‘Carro de boi’ (Erivan Araújo e Aderson Graciano), Ô serena serená (Odete de Pilar) e ‘Pedaço de sol’ (Eleonora Falcone e Lúcio Lins).

ESQUINA BRASIL - Com o objetivo de divulgar e promover a música da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, o Sebrae em parceria com a Associação dos Produtores de Disco do Ceará (Prodisc), está lançando projeto Esquina Brasil, que consiste numa caixa com quatro CD´s, com 18 faixas cada, recheados de música que vão do instrumental, regional/raiz, rock, pop e MPB. Cada CD possui 18 faixas. Nela são encontrados trabalhos de músicos contemporâneos da cena musical paraibana, a exemplo de Adeildo Veira, Milton Dornellas, Eleonora Falcone, Dalila do Caos, Unidade Móvel, Zé Filho, Quinteto da Paraíba, Jessier Quirino, JPSax, Tocaia da Paraíba, Gláucia Lima, Paulo Ro, Emboscada, Star 61, Didier Guigue, Clã Brasil, Biliu de Campina, Aerotrio e outros.

IDENTIDADE - “Um CD acústico de alta qualidade, no qual as letras pesam mais do que a produção instrumental, e cuja linha se identifica totalmente conosco. É a nossa cara!”. Assim conta Nonato Costa, da dupla Os Nonatos descrevendo “Identidade”, o mais novo CD.

AMIGOS – O cantor e compositor paraibano Caubi Vaz lançou o CD “Amigos”, que traz 10 faixas inéditas e participações especiais de Amelinha, Chipo Pessoa, Chico Pio, Emily Burridge, Humberto Pinho e Sergio Sá.

CORDAS E BARROS - A harmonia e a suavidade dos instrumentos de cordas, aliadas à vibração e firmeza do som extraído do barro, são elementos fundamentais do CD que a cantora paraibana Ceiça Farias levou em João Pessoa. Atualmente radicada em Rondônia, Ceiça teve em Caria de França uma das primeiras influências. Ela trabalhou com o arranjador Chico Chagas, que dirigiu a maior parte do CD “Cordas e barros”. “Chico também me deu o prazer de ter no meu CD músicos extraordinários como Guto Wirtty, Zama, Rogério Caetano, João Lyra, Henry Lentino, Tuca Alves e o francês Nicolas Krassik. O resultado é um CD que traz a nacionalidade brasileira, através das músicas de compositores do Norte e Nordeste. Não temos um produto excludente, mas uma união de ritmos e qualidade sonora que só o Brasil produz”, destacou a cantora.

PARA FINS DE MERCADO – Trata-se do terceiro da carreira de Toninho Borbo, músico campinense. Ele faz um trabalho de observar o cotidiano e, imbuído desse sentimento, propõe a gravação em mídia alternativa, oferecendo o CD a um preço acessível a todos. "A música carro-chefe do trabalho retrata o dia-a-dia do homem à procura do seu lugar no mundo sem a proteção da estabilidade financeira, o emprego. O trabalhador que escolhe o mercado informal é o alvo da composição. Nas outras músicas, os sons do sax de Rivanildo, da bateria de Beto Silva e o contra-baixo de Rainére Travassos harmonizam "Meu barco", "O grito", "No meio da guerra" e outras.

BOM TODO – É o nome do segundo CD da octogenária Izabel Marques da Silva, que todo mundo conhece como Zabé da Loca. Ela é um dos patrimônios culturais da Paraíba. O disco foi contemplado pelo Programa Petrobras Cultural. “Bom Todo” tem 16 faixas, a maioria das quais compostas pela própria Zabé. O repertório é basicamente composto de músicas instrumentais. Zabé interpreta também “Sala de reboco”, clássico de Luiz Gonzaga e do poeta José Marcolino, além do “Hino Nacional”, cuja execução era algo muito comum nos shows de Zabé. “Saí de casa”, faixa 16, é de autoria de Escurinho e é ele quem empresta sua voz à ciranda. Participam ainda do disco Carlos Malta e Maciel Salu, que toca sua famosa rabeca nas faixas “Limoeiro” e “Pifada da Loca” .

RETORNO – Depois de um intervalo de 6 anos, o cantor e compositor paraibano (Bayeux) Pádua Belmont volta a gravar. Este novo CD intitulado “Retorno”, o quarto de sua carreira, está recheado de composições autorais, muitas em parceria com outros nomes da música e poesia paraibana, como Lúcio Lins, Linaldo Guedes, Valdicio Mariano, Kennedy Costa, Francisco Bispo, Zilma Ferreira Pinto, Orraneis Padilha e Totonho. As 15 faixas do disco imprimem sentimentos através de letras que falam muito e arranjos que tentam tocar no íntimo ser de cada um.

POEIRA DE ROCHA - O cantor e compositor paraibano (Catolé do Rocha) Júnior Targino já fez participações em shows de vários artistas renomados, como Vital Farias, Elomar, Xangai, Gal Costa, Renato Braz, Leila Pinheiro, Renata Miranda e João Penca e os Miquinhos Amestrados. Agora lança o seu primeiro CD solo, intitulado “Poeira de Rocha”, onde faz um apanhado de músicas inéditas feitas ao longo dos anos, ao lado de algumas parcerias como Clementino Lins em 'Tempo Novo' e Fernando Moura em 'Cumade Flora'. O CD traz uma mistura de sons que vai desde o som urbano do cotidiano, canções, chorinho, maracatu, ciranda, até o forró pé-de-serra.

CANTUS POPULARIS - O cantor e compositor Paulo Ró lança novo CD, cujo título é 'Cantus Popularis'. O disco utiliza e busca inspiração nos ricos e raros nichos onde se pode encontrar as autênticas raízes da cultura musical brasileira, o folclore, não se limitando apenas à exibição da música folclórica com a intenção de preservá-la, mas também pretendendo desenvolver uma nova e própria leitura, apropriando-se de suas características e personalidade. “A idéia é desenvolver um universo sonoro, onde harmonia, cantos e ritmos serão transformados através de uma nova instrumentação, novos arranjos e processado com modernos recursos da linguagem moderna sem, no entanto, ocultar a originalidade, a beleza e a identidade da música do povo", comenta o autor.

HERANÇA DO MEU PAI – O cantor João Lacerda, após 17 anos em contato permanente com a música popular nordestina, lança o primeiro CD em homenagem ao pai, Genival Lacerda, segundo ele, fonte na qual “bebeu a água da paixão pela vida artística”. O CD ‘Herança do meu pai’ é fruto da incursão do compositor no mundo do irreverente Genival Lacerda, pelos palcos das mais tradicionais festas de São João do Nordeste, como as de Caruaru, Campina Grande e Aracaju. Nas 14 faixas do disco, João Lacerda mostra talento quando passeia por ritmos do gosto do povo nordestino, como o forró tradicional e o pé-de-serra, o xote e a marchinha. Ele também não se furta de fazer uma rápida visita à cultura popular do Rio Grande do Sul, com as músicas Somente frescurinha e Jumento enviagrado, no estilo vanerão gaúcho. E para não deixar de conquistar os amantes das vaquejadas, João Lacerda faz uma homenagem aos “puxadores” de boi, na canção Vaqueiro doido.

CHEGA JUNTO – O cantor e compositor paraibano (Itabaiana) Adeildo Vieira lançou o DVD “Chega junto”, o primeiro de sua carreira. Como sugere o título, o show que Adeildo transformou em DVD tem participações especiais de artistas que atenderam ao chamado e chegaram junto para viver no palco um momento memorável para a música produzida na Paraíba. Neste DVD, Adeildo tem vários aliados, desde os parceiros de composições, até os cantores e cantoras que fazem participações especiais no show, como Clara Costa, Débora Vieira, Dida Vieira, Eleonora Falcone, Gláucia Lima, Glória Fonseca, Juraci Azevedo, Manuela Azevedo e Neuza Flores.

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