Wellington Aguiar

Wellington Aguiar formou-se em Direito pela Faculdade Nacional do Rio de Janeiro e em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba, foi promotor de Justiça, procurador do Tribunal de Contas, professor aposentado da UFPB, foi presidente da Academia Paraibana de Letras e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. É autor de oito livros, entre eles “Cidade de João Pessoa – A Memória do Tempo”, “João Pessoa, o Reformador”, “A Velha Paraíba nas Páginas de Jornais”, “Um Radical Republicano”, “O Passageiro do Dia”, todos sobre a história da Paraíba e de João Pessoa. Durante anos publicou suas crônicas nos principais jornas de João Pessoa. Participou de inúmeras antologias sobre a história da Paraíba. Fez, para o Governo do Estado, a atualização ortográfica do livro “A Paraíba e seus Problemas”, de José Américo de Almeida.

-Livro:

-Dona Joaquina, As Normalistas e Outros Textos:
Publicado pela Editora Idéia e com 324 páginas, a obra traz mais de cem textos e revela detalhes da história paraibana pouco conhecidos pelo público. No capítulo “Uma mulher valorosa”, Wellington Aguiar ressalta a coragem de Dona Joaquina, esposa do herói paraibano Félix Antonio Ferreira de Albuquerque, que liderou as tropas paraibanas naquela que seria a “maior batalha da Confederação do Equador, que aconteceu em Itabaiana”. O bravo comandante, que lutava contra a dominação imperial, foi assassinado com requintes de crueldade. A esposa não perdoaria o crime e traçou diversos planos para vingar o marido.
Em outro episódio, o autor ressalta o papel das normalistas, as alunas da Escola Normal de João Pessoa, em 1930, e a atitude corajosa dessas moças, quando se rebelaram e foram às ruas em defesa do Presidente João Pessoa. Elas defendiam uma Paraíba renascida, livre do coronelismo e da oligarquia que tanto atrasaram a terra delas.
Os outros capítulos trazem ainda textos pitorescos sobre personagens paraibanos, como Branca Dias, que teria sido queimada durante a Inquisição; o frade franciscano José Jesus Maria Lopes e seu crime por amor; o jovem idealista Peregrino de Carvalho e a revolta de 1817 e outros. A obra discorre também sobre nomes como Getúlio Vargas, Josué de Castro, Paulo Pontes, Virgínius da Gama e Melo, Alcides Carneiro, Adalberto Barreto, Agassiz Almeida, W.J.Solha, Sérgio Castro Pinto, entre outros que considera “homens de valor”.