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Aldo Lopes

Aldo Lopes de Araújo é paraibano de Princesa Isabel, sertão do Estado. Mudou-se para a capital para estudar Direito e fazer jornalismo. Passou por várias redações e foi editor do Correio das Artes, caderno cultural do jornal A União. Foi lá que publicou seus primeiros contos, a partir de 1980.

Em 1981 venceu o concurso Jurandy Moura promovido pelo Governo do estado e figurou na antologia Presença do Conto Paraibano, editada pela Secretaria da Educação e Cultura. Em 2010, Aldo foi condecorado pelo Ministério da Cultura com a "Bolsa Funarte de Criação Literária", destinada a fomentar criações literárias inéditas.


Aldo Lopes é um dos principais nomes da prosa contemporânea paraibana. Nos seus contos, ele ressalta os aspectos próprios da cultura nordestina. É advogado, jornalista e escritor. Atualmente txerce o cargo de delegado de Polícia no Rio Grande do Norte..

Livro:

-O Dia do Cachorro:
O livro é uma mistura de romance de guerra (o cerco à cidade de Princesa Isabel-PB), com crônicas de costumes interioranos. A “Guerra de Princesa”, um dos pontos fundamentais da Revolução de 30, na Paraíba, é o mote. E o autor recria esse fato, fundindo em sua narrativa elementos do realismo fantástico, do universo carnavalesco e da forte oralidade nordestina. Em todo o romance há um desfile de personagens de densidade moral, anedótica e vitalista. Um verdadeiro investimento no humor.

E, apesar dos episódios históricos não deixarem de integrar a narrativa, o livro não é um romance histórico, mas uma narrativa de ficção, com ampla liberdade de transfiguração estética de fatos e personagens. O texto está muito mais comprometido com os apelos da imaginação e da fantasia criadoras do que com a verossimilhança estreita da realidade. Não é a história nem a realidade que garantem a validade da obra. O que importa mesmo é a transfiguração literária. Aldo captura os ingredientes de um mapeamento regional a que não escapam o fluxo das crendices, a sabedoria do povo, as guloseimas da culinária regional, o absurdo de certos rituais, o grotesco e o patético de tantas superstições, de tantos entreveros, causos, ditos, sabenças e doidices, todas eles enraizados na nossa cultura popular, além de um conteúdo sensual e erótico de algumas passagens.

Outros Livros:

-Lavoura de Olhares e Outros Contos.
-Zé, a Velha e Outras Histórias.
-Estátuas de Sal
-Solidão Nunca Mais

2 comentários:

  1. Aldo lopes, cabra bom em tudo que faz, grande Delegado, de uma agregação cultural tamanha, aliás, os Lopes são bons de cabeça, igual ao rei Dada Maravilha, foi filho de Mãezinha com Senhorzinho Bernardino e, bis-neto do Coronel Manoel lopes (ronco grosso), homem valente, de palavra, temido e respeitado por todos, lembro de uma história do Cel. Manoel Lopes. Certa vez ele vinha da cozinha com um prato de barro cheio de angú quente, tropaçou no batente que dava acesso a sala de jantar, que, caiu por sobre o prato de angú quente e, queimousse todo, ao levantar-se, olhou e disse para esposa: nunca mais como angú e, não entro mais na cozinha da minha casa, morreu e, numca mais comeu angú e, entrou na cosinha, isso é que é homem de palavra!!!!. continuando o assunto são todos inteligentes, deixando de fora o vereador, que fez mau escolha de ser político, Mendoca, o grande combatente, da peste bubônica e, grande matador de musquito e, barbeiro (famoso procotó), disse-me que quando se aposentar, vai escrever aquela frase que o apóstolo paulo escreveu a Timóteo, "combati o bom combata, acabei a carreira e, guardei a fé" no caso de Mendoca, vai escrever com uma pequena diferença, "combati o bom combate, acabei a carreira e, guardei a bomba", tem também o grande poeta Valban. Eminente Delegado, competente e, determina (namorador de luxo) com você é assim escreveu Não leu o pau comeu, e pimba!

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  2. Dedé amigo numero hum de Mendoca7 de janeiro de 2012 às 06:16

    Amigo Aldo Lopes, Vc com essa cara de mau, carrasco, destemido e impiedoso, segundo Mendoca, numa boca de noite, vocês deram uma carreira da pedra da estrema até em casa, com medo do cântico de uma Mãe-Da-Lua, dizendo vocês, ser um esturro de uma frangota de onça. Chegaram Vc e seu irmão com as cuecas cheia de resíduos fatais, que só deu trabalho para nossa saudosa e querida Mãesinha lavar, lembra?

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