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Ramalho Leite

Severino Ramalho Leite nasceu em 1943 em Bananeiras (PB). Além de político, é Advogado, Jornalista e Escritor.
Como político, seu currículo é extenso: Vereador, Borborema/PB, Período: 1965 a 1969; Deputado Estadual, PB, Período: 1975 a 1979; Deputado Estadual, PB, Período: 1979 a 1980 Deputado Estadual, PB, Período: 1983 a 1987 Deputado Estadual, PB, Período: 1987 a 1991; e Deputado Federal no período de 1991 a 1993.
Em suas atividades profissionais exerceu os seguintes cargos: Promotor de Justiça, João Pessoa, PB, 1970-1971; Secretário Municipal, João Pessoa, PB, 1970-1973; Procurador do Estado da Paraíba, 1972.
Ramalho Leite sempre foi um dos mais perspicazes políticos paraibanos. Nos tempos em que atuava no parlamento estadual, sempre mesclou suas bem humoradas observações sobre a cena política com uma fina ironia e, às vezes, dependendo de que lado estava o protagonista da história, com uma ferina mordacidade... mas sem grosseria. Fazia a festa entre os repórteres que cobriam, por exemplo, a Assembleia Legislativa do Estado.

Livros:

-Em Prosa e Verso – Mais Histórias do Folclore Político da Paraíba:

O palco, cujos atores ocuparam ou ocupam a vida pública e fazem ou fizeram rir seus companheiros de ribalta, denomina-se folclore político. O livro leva os leitores a um passeio pelos campos da política paraibana, com crônicas alegres e bem humoradas. “E nesse ambiente tem personagens referidos, acoimados e acudidos, uns ainda estão vivos, outros mortos e alguns muito vivos”, alerta o autor. Segundo Ramalho, os acontecimentos narrados são verídicos, entretanto, alguns foram acrescidos, melhorados e adaptados, de forma a melhor refletir o personagem. E finaliza: “Eu acrescento, mas não invento”. Ilustra a obra farta documentação iconográfica que retrata os mais de 40anos de vida pública do autor.

-O Poder de Bom Humor:
O livro reúne cem histórias do folclore político da Paraíba. O ambiente político sempre foi rico na produção de histórias envolvendo personagens no poder ou fora dele. Tanto os homens de poucas letras, como intelectuais, que ocuparam posição de mando e o gosto pela política, deixaram gravadas passagens com a marca da sua índole, irascível e intolerante, mas gerando mais riso que ódio. Outros, sempre bem humorados e de grande espírito crítico, cuidavam eles mesmos de produzir e divulgar suas façanhas ou escolhiam vítimas para suas chacotas. E esses fatos são narrados com muita graça e humorismo pelo autor.

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