Rinaldo de Fernandes

Rinaldo de Fernandes é maranhense, mas está radicado na Paraíba. É doutor em Letras pela UNICAMP e professor de literatura da Universidade Federal da Paraíba. É autor de 8 livros. Além de 3 de ficção, organizou e lançou nacionalmente as seguintes antologias: O Clarim e a Oração: cem anos de Os sertões (São Paulo: Geração Editorial, 2002), Chico Buarque do Brasil (Rio de Janeiro: Garamond/Fundação Biblioteca Nacional, 2004), Contos cruéis: as narrativas mais violentas da literatura brasileira contemporânea (São Paulo: Geração Editorial, 2006), Quartas histórias: contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa (Rio de Janeiro: Garamond, 2006) e Capitu mandou flores: contos para Machado de Assis nos cem anos de sua morte (São Paulo: Geração Editorial, 2008). Atualmente assina a coluna “Rodapé/Ponto de vista crítico” nos suplementos literários Rascunho, de Curitiba, e Correio das Artes, de João Pessoa. É doutor em Teoria e História Literária pela UNICAMP e professor de literatura brasileira na Universidade Federal da Paraíba.

Livros:

-Rita no Pomar
Neste livro, o autor experimenta um novo gênero, o romance. A estréia se dá com ‘Rita no Pomar’, onde ele coloca em cena uma mulher, paulistana, vindo ganhar a vida na Praia do Pomar, um recanto turístico e paradisíaco do litoral paraibano, muito cobiçado pela indústria turística. Um grande mistério ronda essa personagem. O que aconteceu com Rita em São Paulo e na praia do Pomar? O que ocorreu com André, seu primeiro marido de São Paulo, e com Pedro, seu segundo marido da praia do Pomar? O que eles fizeram? Afinal, que grande mistério envolve a vida da personagem? Só no final do romance o leitor vai desvendar esse mistério e vai saber quem verdadeiramente é Rita.

-O Perfume de Roberta.
Este livro traz contos essencialmente urbanos, com exceção de 'Sariema', uma recriação do clássico 'A hora e vez de Augusto Matraga', de Guimarães Rosa. 'Negro', um dos contos do volume, virou em 2004 um curta-metragem do cineasta Renato Alves. Encerrando a obra, há uma seção com apreciações críticas dos contos feitas por vários autores.

-O Professor de Piano:
Trata-se de um livro de contos. Ao todo são 11, entre inéditos e outros já premiados. O conto “Beleza”, que abre a obra, investiga, com intensidade e de forma funcional, a subjetividade do homem contemporâneo. O conto que dá nome ao livro (“O Professor de Piano”) é um mergulho na alma de um personagem atormentado por dramas econômicos e familiares e por uma forte paixão. Existe um subtexto político no caso do alegórico ‘O Caçador’ ou mesmo do poético ‘O Besouro’. O especulativo ‘Onde está o agente?’, que se passa no Brasil do século XXIII, dialoga com a narrativa policial e com a ficção científica, trazendo também um protagonista paranoico. "Ilhado" e "O Cavalo" são peças magníficas do conto brasileiro atual, admirados e já comentados por outros autores brasileiros. "Oferta", que dialoga estruturalmente com a publicidade, expõe a miséria da prostituição juvenil no país. O carnavalesco "Dois buracos para os meus olhos" aborda enfermidade e comportamento na contemporaneidade. "Você não quis um poeta" é um retrato pungente da violência do homem contra a mulher. "Alucinação" merece uma abordagem psicanalítica, pela paranoia profunda que desarranja a protagonista. Em resumo, a obra apresenta onze histórias que envolvem a problemática social, violência urbana, subtexto político, a prostituição juvenil, situações kafkianas, além de abrir um diálogo com a narrativa policial e com a ficção científica.

Contatos do autor:

-email: rinaldofernandes@uol.com.br



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