Solange Pereira Rocha

Solange Pereira da Rocha é paranaense de Londrina, mas reside em João Pessoa, desde 1989, onde graduou-se em História (Universidade Federal da Paraíba). Cursou o mestrado e o doutorado no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco. Os temas de suas pesquisas estão voltados para a história da população negra no século XIX. No mestrado estudou as condições de vida de mulheres escravizadas na província da Paraíba (2001) e no doutorado, em trabalho intitulado Gente Negra na Paraíba Oitocentista: população, família e parentesco espiritual (2007), buscou compreender as estratégias criadas pelas mulheres e homens negros para estabelecerem ou manterem os vínculos parentais (consangüíneos e espirituais).

Atua em movimentos anti-racistas, sendo que em João Pessoa é co-fundadora da Bamidelê - Organização de Mulheres Negras na Paraíba. Fez parte da primeira turma de bolsistas do Programa Internacional de Pós-Graduação da Fundação Ford. Entre 2007 e 2008 foi professora da Universidade Estadual da Paraíba e atualmente é professora no Departamento de História da Universidade Federal da Paraíba, e desenvolve projetos de pesquisa envolvendo temas relacionados à escravidão e políticas de ações afirmativas.

Livros:

-Gente Negra na Paraíba Oitocentista
Você já ouviu falar na história de Gertrudes Maria? Ela, em 1820, entrou na justiça contra o seu senhor, Carlos José da Costa, que pôs em risco a sua liberdade parcial. E sobre Cardoso Vieira? Nome de duas ruas importantes em João Pessoa e, sobretudo, em Campina Grande, ele foi um homem pardo, que teve projeção política e pertenceu à elite paraibana. E ainda Simplício Narciso de Carvalho, um homem de ascendência negra, que era senhor de escravos. Todos nomes praticamente esquecidos. Estas e outras histórias são resgatadas do esquecimento por Solange Pereira em seu livro Gente Negra na Paraíba Oitocentista – população, família e parentesco espiritual (Unesp, 2009, 331 págs.). A obra recebeu o prêmio de Melhor Tese de Doutorado de 2007 pela Associação Nacional de História.


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