Carlos Aranha

Carlos Antonio Aranha de Macedo é paraibano de João Pessoa, jornalista, músico, poeta, teatrólogo, produtor artístico e cineasta. Como jornalista, foi editor do suplemento literário "Correio das Artes" (Jornal "A União") e presidente da Associação Paraibana de Imprensa, além de editor de Cultura de quatro jornais de João Pessoa: "A União", "O Momento", "O Norte" e "Correio da Paraíba".

Fez teatro e, como ator e diretor, ganhou prêmios de melhor espetáculo ("Despertar do medo" de Marcos Tavares)e melhor direção (Diário de um louco", de Gogol) nas Semanas de Teatro da Paraíba de 1967 e 1968 respectivamente. No cinema, realizou o curta-metragem "Libertação".

Na música, lançou o disco-mix "Sociedade dos poetas putos" e tem três músicas gravadas por Gustavo Magno, em parceria com ele: "Voltaire, Voltarei", "Versos Íntimos" (adaptação do poema de Augusto dos Anjos) e “Barcelona, Borborema” ( do livro homônimo de José Nêumanne). Premiado em festivais de música de João Pessoa, Campina Grande e Recife, foi um dos autores do manifesto "Inventário do feudalismo cultural nordestino", assinado, entre outros, por Jomard Muniz de Britto, Marcus Vinícius de Andrade, Raul CÓrdula, Dailor Varela, Caetano Veloso e Gilberto Gil.

É integrante da Academia Paraibana de Letras desde 2009, Associação dos Críticos Cinematográficos da Paraíba e da Academia Paraibana de Cinema.

-Livro:

-Nós – An Insight:
Apesar do título não ser muito apropriado para um paraibano, esse primeiro livro de Carlos Aranha homenageia o poeta Augusto dos Anjos, que ganha assim uma nova oportunidade para dizer o que pensa, mesmo após o seu falecimento. Isto porque a obra busca complementar o que foi dito pelo poeta e acredita expressar o que aquele pensaria se vivesse nos dias atuais. O “Nós” é uma maneira de incluir o poeta homenageado e faz referência a sua obra, "EU". Já o ”An Insight” se refere a forma como os poemas foram escritos, como lampejos de criatividade. "Eles apareciam em diversas situações e eram quase psicografados", contou o autor. No livro, Carlos Aranha propõe uma viagem pelo século XXI a partir dos anos 60. "Falo dos sobreviventes daquela época, sobre o que eles viveram e como vivem agora", afirmou. Tudo através de uma linguagem que mistura o clássico com as experiências modernas literárias, como explicou o autor. "A escrita é bastante contemporânea. Eu acredito que foi uma tentativa exitosa de colocar a poesia em uma linguagem mais atual", avaliou.

-Contato:

http://twitter.com/carlosaranha
facebook.com/carlosaranha


Um comentário:

  1. Parceiro,
    chego em João Pessoa nesta segunda, dia 9, juntamente com minha filha, a cineasta Manaíra Carneiro, para uma série de atividades. Ela irá ministrar um workshop sobre roteiro cinematográfico e fazer uma palestra sobre a experiência dela com cinema na periferia do Rio de Janeiro. E eu estarei autografando meu livro MOLEQUE VELHO no Lima Penante no próximo dia 17. Gostaria de saber da possibilidade de alguma divulgação, por algum meio de comunicação com que você esteja envolvido. Manaíra, minha filha, dirigiu um dos episódios do filme 5XFAVELA, AGORA POR NÓS MESMOS, que fez suceso nos festivais de Cannes e Havana, em 2010. Conto com você.

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