Tarcísio Pereira

Tarcísio de Souza Pereira é natural de Pombal e reside na Capital paraibana desde a adolescência, no início da década de 1980. É autor de uma extensa obra literária e teatral, sendo também diretor e ator muito atuante. Em 1996 foi indicado ao prêmio Moinho Santista como Revelação em Literatura. Publicou uma coleção de 12 livros contendo 20 textos dramatúrgicos, entre eles "As Pelejas de Camões" (Prêmio Novos Autores Paraibanos – UFPB –1997), "Nua na Igreja" (Prêmio Nélson Rodrigues – Ministério da Cultura – 1993) e "Caboré – A Ópera da Moça Feia" (Prêmio Lourdes Ramalho – 2000). Muitas das peças teatrais de Tarcísio Pereira foram encenadas em várias cidades brasileiras.

Estreou na literatura em 1993 com o romance "Agonia na tumba", obtendo boa recepção de público e de crítica, recebendo o Prêmio Capital Nacional de Resistência ao Ordinário, pelo jornal O Capital (Sergipe). "Dom Quizales de Condor", "Como São Jorge na Lua", "Uma Noite no Céu", O último dia de Deus" e "O Homem que Comprou a Rua" estão entre as suas principais narrativas publicadas.

Livros:

-O Homem que Comprou a Rua
Escrito em 2003 e lançado pelo FIC Augusto dos Anjos, é ambientado em uma cidade mítica do sertão, e conta a estória de Guiberto Sampaio, que após levar um fora de uma mulher, pega a estrada. Anos depois e já rico, decide voltar à cidadezinha em que nasceu e mostrar sua riqueza ao povo, principalmente à mulher que o fez ir embora. Quando retorna, Guiberto encontra a cidade arrasada em dívidas, todos os moradores devem ao banco. Para saldar as dívidas, um a um os moradores acabam devendo a Guiberto que, depois de um certo tempo, começa a desagradar vários dos habitantes de sua cidade com suas atitudes. Com um aspecto de romance policial, com assassinato e tudo, o final é surpreendente.

-O Sacrifício dos Anjos
Escrito em 1989 e lançado pelo FIC Augusto dos Anjos, é um romance, cuja estória se passa no interior e se inspira nas constantes levas de ciganos testemunhadas pelo autor na infância, na cidade de Pombal, durante os anos 70. Ele fala sobre uma seita que sacrificava crianças. A base de inspiração do seu trabalho foram as inúmeras estórias e lendas em torno da figura dos “papa-figos” que, até os anos 1970, ainda eram muito presentes no imaginário da população nordestina. “O romance tem paixões, intrigas, conspirações políticas, uma alegoria do poder e da loucura”, definiu o autor.


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