Abelardo Jurema

Abelardo Jurema Filho é jornalista formado no Rio de Janeiro (RJ). Tem uma coluna social-política que é uma das mais lida do Estado (no “Correio da Paraíba”) e um programa de TV líder de audiência, além de ser editor e empresário de comunicação. Com mais de 30 anos de militância na imprensa paraibana, Abelardo se notabilizou por defender alguns temas de grande relevância para o Estado e sempre pautou seu trabalho de forma ética e com responsabilidade social.

-Livro:

-Cesário Alvin 27 – Histórias de um filho exilado:
A obra narra a vida de seu pai, o ex-ministro paraibano (Itabaiana) Abelardo Jurema, que foi deputado, senador, líder de Juscelino na Câmara e ministro da Justiça de João Goulart, a quem ficou fiel e solidário até o último instante, quando sua derrubada já era certa e sabida. Conta como foram os pouco mais de quatro anos que esse homem permaneceu exilado em Lima, no Peru, por causa dos militares e mostra as consequências que o golpe militar provocou nos seus filhos. O título do livro é uma referência ao endereço da época. A família morava, há mais de 10 anos, numa casa alugada que ficava na Rua Cezário Alvim 27, em Botafogo, Rio. Um dia, seu muro amanheceu pichado com palavras ofensivas e os filhos foram orientados a não sair de casa. Ali, certa noite, foram surpreendidos por militares do exército armados de metralhadoras, que invadiram a residência à procura do seu pai, para prende-lo. Em outra ocasião, a invasão foi feita por homens da temida polícia do governador Carlos Lacerda, que apoiava o golpe. O livro é, assim, o depoimento do menino de dez anos que presenciou tudo isso e que, de repente, viu seu mundo desabar de uma hora para outra: o pai longe, ter que mudar-se da casa grande para o apartamento miudinho, viver as agruras da família pobre e ver os amigos de ontem logo desaparecerem. O volume também conta com depoimento de pessoas que viveram e testemunharam a história do seu pai.


2 comentários:

  1. Queria enviar um exemplar do meu livro para o responsável por este portal. Como devo proceder?

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  2. Também vivenciei quando menino um pouco dessa época. Só que o caso não se deu com ninguém da minha família. Mas eu me lembro de uns pais, nossos conhecidos, cujo filho desapareceu durante a ditadura. Eles hoje já estão mortos e o filho nunca foi encontrado. E eu me recordo os dias de agonia daquela família. Por isso seu livro me tocou muito, pois essa época não pode nunca ser esquecida, não por vingança ou revanchismo, mas para que ela não volte a acontecer. Felizmente o seu teve um final feliz. Seria uma honra receber um exemplar desse seu livro. Meu endereço é: Rua Antonio Pereira Gomes Filho, 190 – Jardim Oceania (Bessa) – CEP: 58037-555.
    Meu email é contato@culturapopular.com.br
    Agradeço antecipadamente.

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