
Algumas pessoas acreditavam que Antônio Silvino não cometia violências à toa, do tipo assaltar pessoas, estabelecimentos, povoados e cidades sem haver um motivo justo. Os integrantes do seu bando só se vingavam daqueles que lhes armavam emboscadas, dos que os denunciavam à polícia, das volantes que os perseguiam. Quando muito, se não agiam exatamente dentro da lei, isto seria justificado, segundo eles, pela necessidade de angariar elementos básicos para a sobrevivência do bando: comida, dinheiro, roupa, armamentos, etc.
E parece que o próprio Antonio Silvino acreditaba nisso, pois uma das primeiras coisas que fez , quando se viu em liberdade, foi mandar um telegrama ao então Ministro José Américo de Almeida, fazendo um estranho pedido. Eis o seu conteúdo.
“Solicito de Vossa Excelência um emprego federal pelos relevantes serviços que prestei ao Nordeste”.
Não se sabe se o emprego foi dado, embora alguns afirmem que sim. O fato é que Antonio Silvino ainda viveu alguns anos na Paraíba, morrendo aos 69 anos na cidade de Campina Grande, no dia 9 de outubro de 1944.
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