O famoso cangaceiro Antonio Silvino teve algumas atuações na Paraíba, espalhando terror em todo o Sertão. Ferido em combate, foi preso pela tropa comandada pelo então major Teófanes Torres, da PM de Pernambuco, em 1914, sendo aprisionado na antiga “Casa de Detenção”, no Recife. Como teve um comportamento exemplar, em 1937 recebeu um indulto do presidente Getúlio Vargas e foi posto em liberdade no dia 20 de fevereiro daquele ano.
Algumas pessoas acreditavam que Antônio Silvino não cometia violências à toa, do tipo assaltar pessoas, estabelecimentos, povoados e cidades sem haver um motivo justo. Os integrantes do seu bando só se vingavam daqueles que lhes armavam emboscadas, dos que os denunciavam à polícia, das volantes que os perseguiam. Quando muito, se não agiam exatamente dentro da lei, isto seria justificado, segundo eles, pela necessidade de angariar elementos básicos para a sobrevivência do bando: comida, dinheiro, roupa, armamentos, etc.
E parece que o próprio Antonio Silvino acreditaba nisso, pois uma das primeiras coisas que fez , quando se viu em liberdade, foi mandar um telegrama ao então Ministro José Américo de Almeida, fazendo um estranho pedido. Eis o seu conteúdo.
Algumas pessoas acreditavam que Antônio Silvino não cometia violências à toa, do tipo assaltar pessoas, estabelecimentos, povoados e cidades sem haver um motivo justo. Os integrantes do seu bando só se vingavam daqueles que lhes armavam emboscadas, dos que os denunciavam à polícia, das volantes que os perseguiam. Quando muito, se não agiam exatamente dentro da lei, isto seria justificado, segundo eles, pela necessidade de angariar elementos básicos para a sobrevivência do bando: comida, dinheiro, roupa, armamentos, etc.
E parece que o próprio Antonio Silvino acreditaba nisso, pois uma das primeiras coisas que fez , quando se viu em liberdade, foi mandar um telegrama ao então Ministro José Américo de Almeida, fazendo um estranho pedido. Eis o seu conteúdo.
“Solicito de Vossa Excelência um emprego federal pelos relevantes serviços que prestei ao Nordeste”.
Não se sabe se o emprego foi dado, embora alguns afirmem que sim. O fato é que Antonio Silvino ainda viveu alguns anos na Paraíba, morrendo aos 69 anos na cidade de Campina Grande, no dia 9 de outubro de 1944.
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