Só as baratas sobreviveriam a uma guerra nuclear?

Não é bem assim. É certo que esses insetos apresentam um teor de recuperação profundamente alto. Assim, por exemplo, para matar uma barata não basta dar aquele pisão básico, pois em algum tempo ela voltará a correr e se esconder, mesmo tendo sido deixada arrebentada. Para matar uma barata - dizem os pesquisadores - é preciso esmagar e destroçar seu corpo, de maneira que as partes não possam ser conectadas novamente. Ou então recorrer ao inseticida.

A barata caseira, marrom, voadora, sobrevive até três meses sem comida e trinta dias sem água (conforme a umidade relativa do ar). E durante a sua vida, que dura em média cerca de um ano e meio, pode depositar de 8 a 10 ootecas (bolsas que contêm de 10 a 16 ovos), ou seja: uma prole de 150 baratinhas.

Elas também são bem resistentes à radiação nuclear. Aliás, os insetos em geral toleram muito mais a radiação que seres humanos. Nós suportamos entre 400-1.000 rads. Em baratas os efeitos começam com 1.000 rads, e elas morrem com uma dose 6.400 rads. Mas existem outros insetos como a mosca da fruta, que suporta até 64.000 rads, e uma larva de vespa que suporta até 180.000 rads. Portanto, as baratas suportam bem, mas não serão os únicos animais a sobreviver.


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