Natural do Sítio Antas, Puxinanã/PB, de orígem rural, começou fazer versos aos 12 anos de idade. Estudou no Ginásio Comercial “Plínio Lemos”, onde demonstrou sua inclinação de líder, exercendo a atividade de representante de classe e presidente do Grêmio Estudantil. Foi eleito vereador em 1972, sendo o segundo mais votado. Nos palanques recitava, arrancando aplausos do público com um dos seus primeiros poemas: “Retorno à Casa Paterna” . Já exerceu a função de Presidente da Casa do Poeta Repentista de Campina Grande (Casa do Cantador) por mais de uma vez.
Foi desenvolvendo sua criação poética e não parou mais. De inteligência privilegiada, o poeta Zé Laurentino coloca-a serviço do seu povo, fazendo rir e tirando lições do acontecer cotidiano caipira, prendendo a atenção do público quando está declamando suas poesias matutas, cascateadas de caboclo humor.
Livros:
-Coletânea Poética de Zé Laurentino:
Nesta obra estão reunidos mais de 200 poemas escritos durante a vida desse paraibano. “É um resumo de tudo que senti, de tudo que vivi, as saudades, as tristezas e as emoções ainda contidas dentro desse velho peito”, sintetizou o poeta. Nas 416 páginas da Coletânea estão os poemas mais conhecidos de Zé Laurentino, como Eu, a cama e Nobelina, O mal se paga como o bem, Mudança de Chico Bento, Esmola pra São José, Matuto no futebol, entre outros, publicados anteriormente nos seus nove livros.
-Sertão, humor e Poesia [5 edições/1990];
-Meus Versos Feitos na Roça;
-Carta de Matuto;
-Na Cadeira do Dentista;
-Poesia do Sertão;
-Dois Poetas, Dois Cantares [Parceria Edvaldo Perico];
-A Grande História de Amor de Edmundo e Maria (Cordel);
-Poemas, Prosas e Glosas [1988]. (maria do socorro cardoso xavier)
Foi desenvolvendo sua criação poética e não parou mais. De inteligência privilegiada, o poeta Zé Laurentino coloca-a serviço do seu povo, fazendo rir e tirando lições do acontecer cotidiano caipira, prendendo a atenção do público quando está declamando suas poesias matutas, cascateadas de caboclo humor.
Livros:
-Coletânea Poética de Zé Laurentino:
Nesta obra estão reunidos mais de 200 poemas escritos durante a vida desse paraibano. “É um resumo de tudo que senti, de tudo que vivi, as saudades, as tristezas e as emoções ainda contidas dentro desse velho peito”, sintetizou o poeta. Nas 416 páginas da Coletânea estão os poemas mais conhecidos de Zé Laurentino, como Eu, a cama e Nobelina, O mal se paga como o bem, Mudança de Chico Bento, Esmola pra São José, Matuto no futebol, entre outros, publicados anteriormente nos seus nove livros.
-Sertão, humor e Poesia [5 edições/1990];
-Meus Versos Feitos na Roça;
-Carta de Matuto;
-Na Cadeira do Dentista;
-Poesia do Sertão;
-Dois Poetas, Dois Cantares [Parceria Edvaldo Perico];
-A Grande História de Amor de Edmundo e Maria (Cordel);
-Poemas, Prosas e Glosas [1988]. (maria do socorro cardoso xavier)
meu sonho é conseguir uma poesia de Zé Laurentino "pra tudo é preciso peito"
ResponderExcluirmeu e-mail é : marquincle04@hotmail.com
Caro marquincle04@hotmail.com,
Excluirconforme seu pedido, indico que voce veja o meu blog violadecampinablogspot.com onde voce encontrará a postagem PRA TUDO PRECISA PEITO, do poeta Zé Laurentino.
abs.
É um grande orgulho para nós Puxinanãenses, termos um poeta de grande porte carregando o nome de nossa querida cidade.
ResponderExcluirKerssia Marinho
Zé Laurentino é o cara ;}
ResponderExcluiré mesmo
Excluirvi e gostei muito!
ResponderExcluirze laurentino adoro s trabalho .tão pouco divulgado .matuto no futebol é de +
ResponderExcluirsou filho de puxinanã e sobrinho do poeta.
ResponderExcluire venho aqui deixar meus agradecimentos a esse puxinaense e paraibano.
O melhor de todos os poetas
ResponderExcluirO quão rico é o nosso nordeste.. Olha o Zé laurentino ai. Traduz- em forma de poesia- o perfil do humilde nordestino. Trata a simplicidade de um povo com destreza impar. Que perfeição, que riqueza e originalidade dos seus versos.Que Maestria. Parabéns ..
ResponderExcluirA ESCULTURA POÉTICA
ResponderExcluirGeraldo Bernardo
Sou poeta de bancada
Faço versos e não canso.
As ideias brotam em rimas
Por algumas vezes, alcanço,
Modelo algumas estrofes .
É uma nova obra que lanço.
Meu verso às vezes é manso
Noutras faz fala forte
Celebro a liberdade,
A vida com labuta e sorte.
Não temo duras intempéries
Nem tenho medo da morte.
Há quem ache que sou sem norte
Ou que não sou centrado.
Posso mudar muitas vezes
Em algumas, ser estourado,
Mas minha alma revolta-se
É com quem vive estagnado.
Quem hoje, ainda é limitado
Neste mundo tão diverso,
Não tem discernimento.
Com pessoa assim não tergiverso,
Essa gente que cai em armadilha
À esse povo digo o inverso.
Não sabe como é o verso
Toda essa gente idiota
Pega qualquer besteira
Pensando ser uma porta
Para denegrir pessoas
Deixa ao lado o que importa.
Há sempre mais de uma porta
Pra quem vive sem medo.
Quem enfrenta com galhardia
O mundo e todos os segredos
Alguém assim não é esquecido
E jamais vive em degredo
A vida não é brinquedo
Mas, o mundo é montanha russa.
Há dias de felicidade
Noutros a fé fica murcha.
E quando no alto paramos
A gravidade nos puxa.
Minha vida tem via avulsa.
Não adianta pôr arreios nos dias,
Que nalguma vereda
O destino e suas fantasias
Tomam-me das mãos as rédeas
e levam-me pra onde há poesia.
Poeta enfrenta a hipocrisia
Com a lança da verdade,
Às vezes fere fundo
Sem dó nem caridade.
Combatendo com versos
A cruenta falsidade.
Ouço a voz da felicidade
Vez por outra no meu ouvido
Cheia de libidinagem
Desta paixão eu duvido
Embora caia de quatro
Até ser gato e sapato
E perder todos os sentidos.
Tenho o destino cumprido,
Embora sem saber o rumo.
Vou obedecendo ao acaso
Os dias vão mostrando o prumo
Nem sempre tem sido ruim
Nem tudo depende de mim,
Mas, acerto ou erro eu assumo.
O melhor da laranja é o sumo
No ser humano é a verdade
Por mais escassa que esteja
É melhor a sinceridade
Nem que doa por um momento,
Ainda é o maior sentimento
Pra conservar amizade.
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