Romaria da Penha - Como tudo começou

Tudo começou em 1763, quando a embarcação sob o comando do português Silvio Siqueira, que ia com destino à Europa, enfrentou uma forte tormenta nas proximidades do litoral paraibano. Todos pensavam que o navio ia naufragar, mas Silvio, muito religioso, pediu ajuda a Nossa Senhora da Penha, prometendo, se conseguisse sobreviver, construir uma capela em homenagem àquela santa, no local onde conseguisse aportar. Não demorou muito tempo e a tempestade se acalmou. A embarcação chegou à costa, só com pequenas avarias, e onde ele atracou onde divisou umas escarpas muito íngremes. A terra era habitada por um pequeno aldeamento, desde 1670, pelos religiosos Carmelitas, para fins de evangelização. E o trato foi cumprido, tendo assim inicio a romaria anual para aquela localidade.

Mas há uma outra versão, na qual a capela teria sido erguida por causa de uma promessa de dois velhos pescadores, salvos em momento de muito perigo. Eles regressavam à praia, em sua feágil jangada, quando se depararam com um enorme tubarão. Eles suplicaram, então, à santa, para que ela os livrassem da morte quase certa. E como chegaram salvos à terra, construíram um altar para adora-la. Com o tempo o pequeno altar se transformou em capela e depois em igreja.

Atualmente, o trajeto, com a imagem da Santa, sai da Igreja de Nossa Sra. de Lourdes, na Av. João Machado e percorre cerca de 15 km. até o Santuário da Penha, na praia da Penha, onde os fies depositam ex-votos em pagamento de promessas por graças alcançadas. Na chegada é celebrada uma grande missa campal. O trajeto dura cerca de 06 horas e acontece sempre na noite do último sábado para domingo de novembro. Soldados do Corpo de Bombeiros, juntamente com voluntários e equipes médicas acompanham o cortejo, para o caso de algum participante precisar de seus serviços.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

^